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OAB quer impedir que praças suspeitos de matar adolescente virem policiais
RENATA BAPTISTA
DA AGÊNCIA FOLHA
Os alunos do Cfap (Centro de
Formação e Aperfeiçoamento
de Praças) de Pernambuco que
estão sendo investigados por
participar de agressões a um jovem de 13 anos, que morreu no
domingo em uma festa pré-Carnaval em Recife (PE), vão se
formar na próxima semana. A
OAB (Ordem dos Advogados do
Brasil) quer impedir que os alunos virem PMs.
O presidente da OAB de Pernambuco, Jayme Asfora, disse,
em nota, que, "pelas evidências,
[eles] não têm qualquer preparo psicológico e profissional".
Segundo familiares de Denis
Henrique Francisco dos Santos, sete policiais tentavam
conter uma briga durante a festa e começaram a bater e agredir o adolescente, apesar de ele
não fazer parte da confusão. Ele
morreu antes de chegar ao hospital. Segundo o laudo do IML
(Instituto Médico Legal), a causa da morte foi asfixia.
As cerimônias de formatura
dos 540 novos policiais acontecem na segunda e na terça, segundo o comandante do Cfap,
tenente-coronel Aldo Batista
do Nascimento.
Segundo Nascimento, eles
receberam diversos elogios de
toda a cidade durante o mês de
estágio e os 52 alunos que participaram do evento no domingo,
sob comando do 13º Batalhão
da PM, continuam trabalhando, estão motivados e lamentam o ocorrido.
Familiares que estavam com
o garoto na festa e outras testemunhas tentaram identificar
ontem os autores das agressões
por meio de fotos. O advogado
que representa a família do garoto disse que alguns agressores já foram reconhecidos.
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