da Folha Vale

O delegado Eliel Riziolli, de Ilhabela (litoral norte de SP), esteve ontem em São Paulo para ouvir o depoimento de três pessoas possivelmente envolvidas na morte do estudante Rafael Uchoa Neto, 17.
Segundo a Polícia Civil, o adolescente foi agredido com uma cadeirada na cabeça durante uma briga na madrugada do dia 12, em um baile de Carnaval, em Ilhabela.
Rafael chegou desacordado às 5h31 na Santa Casa de Ilhabela. O provedor da Santa Casa, Luís Augusto Braga César Miné, 37, disse que Rafael foi atendido pelo médico de plantão, que teria pedido radiografias da cabeça do estudante. Segundo o provedor, Rafael estava de pé pela manhã e conversou com os médicos.
Segundo ele, os pais do estudante, Eduardo Uchoa Neto e Maria Inês Mendonça Pereira da Silva, conseguiram uma vaga no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A família do estudante mora em Alphaville, em São Paulo.
O estudante foi removido por volta das 20h da Santa Casa de Ilhabela em direção à capital. No trevo de Caraguatatuba, começou a passar mal e morreu antes que pudesse ser prestado socorro. Os pais do estudante não foram encontrados pela Folha.

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