DA REPORTAGEM LOCAL

"Comecei hoje [ontem] no complexo do Tatuapé e estou com receio". A afirmação é de um educador recém-contratado pela Febem que conversou com a Folha e preferiu não se identificar.
Ele afirmou que vagas deixadas por seguranças estão sendo ocupadas por novos educadores, o que deixaria mais frágil a segurança dos funcionários. No Tatuapé estão adolescentes considerados de alta periculosidade.
O educador começou a trabalhar em 15 de janeiro, na unidade do Brás.
"Nunca tive problemas, pois existe disciplina e os internos nos respeitam. Já aqui [no Tatuapé], não sei o que pode ocorrer."
Na noite de anteontem, os novos educadores do Brás foram convocados para uma reunião na Febem. Lá, houve determinação para a transferência para o Tatuapé. Eles ainda nem haviam assinado contrato de admissão.
"Logo depois do anúncio da transferência, eles [a Febem] vieram com os contratos", disse o educador.


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