São Paulo, Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 1999
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Perdedores não protestam

da Sucursal do Rio

O anúncio da vitória da Imperatriz foi recebido entre poucos aplausos e muitas vaias de quem acompanhava a apuração no Sambódromo. Não houve, porém, protestos formais das diretorias das demais escolas pelo resultado.
Os dirigentes da Mangueira, que narrou na avenida o enredo "O Século do Samba", eram os mais decepcionados e começaram a se despedir do título nas primeiras notas. "Não questiono a vitória dos outros, mas acho que minha escola não merecia o sétimo lugar. Mas não reclamarei de nada. A Mangueira sabe ganhar e sabe perder", afirmou o presidente da escola, Elmo José dos Santos.
O presidente da Mocidade Independente, José Tenório, disse que o resultado foi injusto, porque a escola saiu aclamada do Sambódromo. "Quero ver a justificativa dos jurados para essa nota 7,5 em evolução. Também quero saber a razão desse 9,5 em bateria."
A Imperatriz acabou se beneficiando quando a jurada Maysa Chebabi deixou em branco a nota da comissão de frente. Pelo regulamento, repetiu-se a nota mínima que a escola recebera até então: 10.


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