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Perdedores não protestam
da Sucursal do Rio
O anúncio da vitória da Imperatriz foi recebido entre poucos
aplausos e muitas vaias de quem
acompanhava a apuração no Sambódromo. Não houve, porém, protestos formais das diretorias das
demais escolas pelo resultado.
Os dirigentes da Mangueira, que
narrou na avenida o enredo "O Século do Samba", eram os mais decepcionados e começaram a se
despedir do título nas primeiras
notas. "Não questiono a vitória
dos outros, mas acho que minha
escola não merecia o sétimo lugar.
Mas não reclamarei de nada. A
Mangueira sabe ganhar e sabe perder", afirmou o presidente da escola, Elmo José dos Santos.
O presidente da Mocidade Independente, José Tenório, disse que
o resultado foi injusto, porque a
escola saiu aclamada do Sambódromo. "Quero ver a justificativa
dos jurados para essa nota 7,5 em
evolução. Também quero saber a
razão desse 9,5 em bateria."
A Imperatriz acabou se beneficiando quando a jurada Maysa
Chebabi deixou em branco a nota
da comissão de frente. Pelo regulamento, repetiu-se a nota mínima
que a escola recebera até então: 10.
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