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Vila Clementino vira bairro universitário
Projeto da Unifesp prevê "campus aberto", integrado com a comunidade, no entorno da universidade e do Hospital São Paulo
Área vai ganhar novos prédios para ambulatórios, bulevares, praças, calçadas amplas e estacionamentos; plano será apresentado hoje
TALITA BEDINELLI
EVANDRO SPINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL
Um bairro mais arborizado,
com calçadas mais largas, melhor iluminação e novos estacionamentos. Esse é o projeto
da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) para a Vila
Clementino, onde fica a universidade e o Hospital São Paulo.
Os detalhes do plano, em elaboração há três anos, serão
apresentados hoje, quando a
universidade assina um acordo
com a Prefeitura de São Paulo.
O objetivo é criar um bairro
universitário. "Será um campus. Mas aberto, integrado com
a comunidade", diz o professor
Paulo Pontes, coordenador do
projeto. O novo bairro será delimitado pelas ruas Rubem
Berta, Sena Madureira, Domingos de Moraes e Luís Goes.
As maiores mudanças, entretanto, acontecerão no entorno
da universidade e do hospital.
Entre as ruas Marselhesa, dos
Otonis, Loefgreen e Sena Madureira, serão construídos cinco novos prédios para abrigar
os ambulatórios hoje espalhados por 250 casas na região. Os
prédios serão interligados para
facilitar a circulação de pacientes, professores e estudantes.
O projeto também prevê a
implantação de bulevares internos, com novas praças, para
interligar as ruas Diogo de Faria, Borges Lagoa e Pedro de
Toledo -eles funcionarão como ruas internas, só que planas. O objetivo é compensar os
desníveis entre as três ruas íngremes que dificultam a locomoção de parte dos pacientes.
As ruas Pedro de Toledo e
Borges Lagoa, que ficarão na
área central do campus, devem
passar ainda por outras duas
grandes mudanças: no entorno
da universidade e do hospital,
elas terão calçadas mais amplas
e se tornarão áreas prioritárias
para a circulação de transportes coletivos e ambulâncias.
Cinco novos estacionamentos serão construídos às margens das duas ruas, para diminuir a circulação de carros.
"Daremos tratamento adequado nas calçadas, onde haverá um fluxo maior de pedestres,
e prioridade para o transporte
público na Pedro de Toledo e
na Borges Lagoa, onde existem
corredores de ônibus", diz o secretário de Desenvolvimento
Urbano, Miguel Bucalem.
Segundo Pontes, o projeto
será implementado em cinco
anos. Nos próximos dez, novos
prédios da universidade ainda
devem ser construídos na área.
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