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Para candidatos, tempo de prova foi curto
DA REDAÇÃO
Falta de tempo. Foi essa a avaliação da maioria dos candidatos
sobre as provas de ontem, referentes à segunda fase do vestibular de meio de ano da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
As provas foram de raciocínio
matemático, português e redação,
para os cursos de administração
de empresas (150 vagas) e administração pública (50 vagas).
Os amigos Rafael Pacheco, 23 e
Henrique Rassi, 19, concorrentes
no curso de administração de empresas, consideraram a prova de
matemática fácil, mas trabalhosa.
Roberta Sampaio Ferreira, 18, já
tinha prestado GV no ano passado. "Neste ano a prova de matemática foi mais difícil. As questões exigiram mais", compara.
Tensão
Em dia de vestibular, não é só o
candidato que sofre. Márcia Graber, 46, mãe de Carolina, 18, que
prestou exame para administração de empresas, estava preocupada. "Ela já passou no Ibmec e
acha que não foi bem na prova de
matemática. (...) Queria tirar esse
peso dela, mas não tem jeito."
Alguns vestibulandos tinham
também outras preocupações.
Gustavo Franco do Amaral, 18,
que considerou a prova de matemática fácil, embora longa, contou que, assim que terminasse os
testes, iria correndo para casa.
"Vou fazer as provas normalmente, mas sou corintiano e vou
sair daqui para ver o restante do
jogo [a final da Copa do Brasil, entre Corinthians e Grêmio"."
Entre cada avaliação houve um
intervalo e, antes que a bola rolasse no Morumbi, os candidatos já
saíam da prova de português. "Estava fácil, não me surpreendeu",
disse Adriana Martins, 19, a quarta a terminar o teste.
De acordo com Rafael Garcia,
49, gerente da coordenadoria de
vestibulares da FGV, foi uma segunda fase tranquila. "O índice de
abstenção foi de cerca de 3% [de
700 inscritos, 20 faltaram à primeira prova e 22 às demais"."
(PAULA LAGO)
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