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Resultado de teste foi usado contra delegado
DA AGÊNCIA FOLHA
O delegado Francisco
Badenes está sob proteção
do governo federal porque
foi ameaçado de morte pela Scuderie Le Cocq, entidade que nasceu da associação entre policiais no
Rio de Janeiro, em 1964,
para vingar a morte de um
detetive e virou um grupo
de extermínio.
Na época em que investigava o esquadrão da
morte no Espírito Santo, o
exame da PF, que acabou
vazando, se tornou uma
arma na mão dos acusados, que o usaram para
tentar desmoralizá-lo.
A perseguição ao delegado teve início após ele
apontar a participação de
policiais, advogados, juízes, promotores, empresários e funcionários públicos na organização.
No Estado, o grupo começou a ser investigado
em 1991, depois dos assassinatos de crianças de rua.
Badenes ligou as mortes a
integrantes da associação.
Foi no Espírito Santo
que houve o maior grau de
infiltração no aparelho estatal pela Scuderie Le
Cocq, que também agia em
outras regiões. No Estado,
foi registrada como instituição filantrópica em
1984 e seus integrantes
conquistaram importantes cargos no governo.
Há dois anos, Badenes
foi condenado por caluniar e difamar o então ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Velloso, após acusá-lo de participar do crime organizado.
(TR)
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