São Paulo, quinta, 18 de junho de 1998

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Pelo menos 2 seriam traficantes

da Reportagem Local

Pelo menos dois dos mortos tinha ligação com tráfico de drogas, de acordo com a polícia e depoimento de parentes e conhecidos das vítimas.
Rubens Francisco da Silva, 37, tinha ficha extensa na polícia por tráfico, segundo o delegado Everardo Tanganelli, do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc).
Renato de Assis Girao, 30, o dono do bar, respondia processo por homicídio e tinha registro na polícia por roubo, lesão corporal e receptação. Segundo moradores, ele era traficante.
A loira Evelyn Zenan, 17, "vivia entre traficantes e saía com eles para pagar o vício", diz Angela Alves do Amaral, 22, amiga de Rosana dos Santos, 21, outra vítima da tragédia. Viciada em cocaína desde os 14 anos, Evelyn já teria passagens na polícia por tráfico.
Rosana, Renato, Evelyn e Sandroval Marques, 28 - internado em Franco da Rocha-, seriam amigos e costumavam se reunir no local, segundo conhecidos.
O ajudante em uma metalúrgica, Sandro Aparecido da Silva Soares, 23, teria ido ao bar para trocar um cheque de seu patrão anterior, segundo sua mãe, Olga Maria Soares. "Ele conhecia o dono do bar, que pediu que ele esperasse um pouco até entrar dinheiro no caixa", diz. "Meu filho era animado e religioso. Nunca se envolveu com drogas."
Um dos mortos, José Calmo dos Santos, 32, estaria de passagem pelo local.
Segundo seu irmão, Antonio Carlos, José era motorista da viação Cairense e só estaria tomando uma cerveja após o serviço.
"Ele estava no lugar errado, na hora errada." Segundo ele, era a primeira vez que José ia ao bar.



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