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Pelo menos 2
seriam traficantes
da Reportagem Local
Pelo menos dois dos mortos tinha ligação com tráfico de drogas, de acordo
com a polícia e depoimento
de parentes e conhecidos
das vítimas.
Rubens Francisco da Silva, 37, tinha ficha extensa
na polícia por tráfico, segundo o delegado Everardo
Tanganelli, do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc).
Renato de Assis Girao, 30,
o dono do bar, respondia
processo por homicídio e
tinha registro na polícia por
roubo, lesão corporal e receptação. Segundo moradores, ele era traficante.
A loira Evelyn Zenan, 17,
"vivia entre traficantes e
saía com eles para pagar o
vício", diz Angela Alves do
Amaral, 22, amiga de Rosana dos Santos, 21, outra vítima da tragédia. Viciada
em cocaína desde os 14
anos, Evelyn já teria passagens na polícia por tráfico.
Rosana, Renato, Evelyn e
Sandroval Marques, 28 -
internado em Franco da
Rocha-, seriam amigos e
costumavam se reunir no
local, segundo conhecidos.
O ajudante em uma metalúrgica, Sandro Aparecido
da Silva Soares, 23, teria ido
ao bar para trocar um cheque de seu patrão anterior,
segundo sua mãe, Olga Maria Soares. "Ele conhecia o
dono do bar, que pediu que
ele esperasse um pouco até
entrar dinheiro no caixa",
diz. "Meu filho era animado e religioso. Nunca se envolveu com drogas."
Um dos mortos, José Calmo dos Santos, 32, estaria
de passagem pelo local.
Segundo seu irmão, Antonio Carlos, José era motorista da viação Cairense e
só estaria tomando uma
cerveja após o serviço.
"Ele estava no lugar errado, na hora errada." Segundo ele, era a primeira
vez que José ia ao bar.
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