São Paulo, quinta, 18 de junho de 1998

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Especialistas querem reforma

da Reportagem Local

"Reforma universitária, já." É mais ou menos esse o lema da maioria dos acadêmicos que analisa a situação das universidades.
"A reforma tem que ser agora", diz o filósofo José Arthur Giannotti, presidente do Cebrap (Centro Brasileiro de Planejamento e Análise). Como o MEC, ele defende que deve-se favorecer os professores que se dedicarem mais ao ensino na graduação -já que, em média, o número de aulas é baixo e a produção científica, também.
Giannotti diz, ainda, que a greve deve ser suspensa para "não prejudicar mais os alunos". Mas, depois disso, "tem que entrar rapidamente na discussão da reforma".
Posição semelhante é defendida pela diretora do Núcleo de Pesquisas sobre o Ensino Superior da USP, Eunice Durham. A lei de gratificações "é mais um remendo que não vai resolver nada". "Perdeu-se a chance de se fazer uma reforma mais ampla."
Essa reforma envolve três áreas principais: 1) a carreira dos professores, considerada distorcida e injusta; 2) a autonomia das universidades (com garantia de orçamento); e 3) os aposentados. (FR)


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