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Especialistas querem reforma
da Reportagem Local
"Reforma universitária, já." É
mais ou menos esse o lema da
maioria dos acadêmicos que analisa a situação das universidades.
"A reforma tem que ser agora",
diz o filósofo José Arthur Giannotti, presidente do Cebrap (Centro
Brasileiro de Planejamento e Análise). Como o MEC, ele defende
que deve-se favorecer os professores que se dedicarem mais ao ensino na graduação -já que, em média, o número de aulas é baixo e a
produção científica, também.
Giannotti diz, ainda, que a greve
deve ser suspensa para "não prejudicar mais os alunos". Mas, depois disso, "tem que entrar rapidamente na discussão da reforma".
Posição semelhante é defendida
pela diretora do Núcleo de Pesquisas sobre o Ensino Superior da
USP, Eunice Durham. A lei de gratificações "é mais um remendo
que não vai resolver nada". "Perdeu-se a chance de se fazer uma
reforma mais ampla."
Essa reforma envolve três áreas
principais: 1) a carreira dos professores, considerada distorcida e injusta; 2) a autonomia das universidades (com garantia de orçamento); e 3) os aposentados.
(FR)
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