São Paulo, sábado, 18 de julho de 1998

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Farmácia é interditada na Rocinha

free-lance para a Folha

A Vigilância Sanitária interditou ontem a Drogaria Cláudia, que funcionava na favela da Rocinha, em São Conrado (zona sul da cidade), por venda de remédios falsos.
O dono da farmácia, José Antônio Correa, havia sido preso em flagrante quinta à noite. Foi indiciado por falsificação de medicamentos e tráfico de entorpecentes.
Correa foi preso em sua casa, no mesmo bairro, onde armazenava cerca de 5.000 medicamentos (a maioria de amostras grátis).
No local, foram encontrados também frascos e caixas vazias de remédios, além de rótulos falsos.
O depósito foi descoberto por policiais militares, por meio de uma denúncia anônima. A polícia suspeita que Correa faça parte de uma quadrilha de falsificadores.
Na farmácia, os fiscais encontraram remédios com data de validade vencida e outros com venda proibida para o comércio.
Segundo o delegado Pedro Paulo Pinto, da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública, no local não existiam condições mínimas de acondicionamento e de higiene.
Remédios como a Nistatina (lote 099453) e o Keflex (lote 243301K) tiveram as embalagens adulteradas. A recomendação de venda proibida foi apagada com esmalte e, por cima, foi colocado o preço.



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