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JUSTIÇA
Julgamento deve ocorrer em 15 dias
Viscome tem sua condenação pedida
LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Reportagem Local
O Ministério Público de São
Paulo apresentou ontem as alegações finais à Justiça solicitando a
condenação do ex-vereador Vicente Viscome e de outros oito
funcionários da Administração
Regional da Penha.
Todos são suspeitos de participar de um esquema de cobrança
de propina envolvendo a administração municipal. O caso, que
se estende a outras regionais de
São Paulo, ficou conhecido como
"máfia da propina".
A alegação do Ministério Público é a última manifestação da promotoria antes do julgamento, que
deve ocorrer em 15 dias.
Em 98 laudas, a promotoria descreve as acusações contra os funcionários e o ex-vereador -que
comandava politicamente a Regional da Penha- e pede a condenação de todos por concussão
(receber vantagem para deixar de
cumprir função pública) e formação de quadrilha.
No caso de Viscome, que já acumula uma condenação na Justiça
-por tentativa de homicídio em
1990-, o Ministério Público pede
que ele comece a cumprir a pena
em regime fechado.
O vereador está preso desde 31
de março no 29º DP (Vila Diva), a
espera do julgamento.
"Os demais denunciados, se forem condenados, podem começar a cumprir a pena em regime
aberto ou semi-aberto", afirmou
o promotor Gilberto Garcia.
Além de Viscome, os réus do
processo são: Tânia de Paula (ex-assessora e namorada do vereador), Ivan Márcio Gitahy, Vladimir Ferreira e Fernando Capitão
(seus ex-assessores), Oswaldo
Morgado da Cruz (ex-regional),
Pedro Antônio Saul (ex-supervisor de Serviços Públicos), Fernando Lepper (ex-supervisor de Uso
e Ocupação do Solo) e a engenheira Eliani Bittante.
A defesa dos envolvidos está
preparando sua alegação final e
tem até a próxima semana para
apresentá-la à Justiça. Todos, com
exceção de Saul, negam qualquer
envolvimento.
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