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Novos contratos da merenda terão de ser reajustados
DA REPORTAGEM LOCAL
O recuo sobre a quantidade
de refeições diárias nas creches
da rede municipal obrigará a
Prefeitura de São Paulo a reajustar os contratos assinados
há apenas uma semana com as
fornecedoras da merenda escolar -e antes mesmo de elas começarem a prestar os serviços.
O aditamento, confirmado
ontem à Folha pela Secretaria
da Educação, será feito após a
gestão Kassab ter exaltado nos
últimos meses a economia obtida com a nova contratação.
Os contratos assinados na
sexta-feira passada com as vencedoras da licitação previam
que as empresas (responsáveis
pela compra dos alimentos,
preparo e distribuição) teriam
de oferecer só quatro refeições
diárias para crianças nas creches -e não cinco, como é hoje
e como continuará sendo.
Os detalhes das mudanças
contratuais, no entanto, ainda
serão discutidos. A tendência é
que a diferença fique próxima
de R$ 600 mil por mês -já que,
segundo a secretaria, era essa a
economia com a redução de
cinco para quatro refeições.
Os novos contratos foram
firmados após questionamentos da Promotoria, que já acusou as empresas de cartel e pagamento de propina a servidores desde a gestão Marta Suplicy (PT). Elas negam.
A prefeitura já exaltou que os
novos contratos permitiram
uma redução de 22% no preço
pago até hoje às empresas.
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