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POR AÍ
Região da Paulista ganha escultura-pista de skate
A escultura se chama Vênus e lembra uma canoa
tombada, posicionada no
meio da praça Marechal Cordeiro de Farias, próximo à
avenida Paulista. Com os
olhos fixos na obra, um skatista toma impulso, pula e faz
uma manobra sobre ela.
Não, não é vandalismo
-ela foi feita justamente para isso. Criada pelo grupo de
artistas do Coletivo NOH, a
obra foi colocada na praça
para que os skatistas passem
a usá-la como obstáculo. A
escultura faz parte da mostra
"Destroy and Create".
A intervenção pretende
discutir a relação dos skatistas com a arquitetura da metrópole. O formato foi inspirado em um "shape" de skate
quebrado que pode ser usado em posições diferentes.
"A ideia era não fazer uma
peça que fosse cômoda à prática do skate, mas um objeto
diferente que trouxesse um
certo estranhamento ao skatista", explica Pexão, um dos
criadores da escultura.
A obra estará por 30 dias
na praça, mas os organizadores tentam que ela fique lá
permanentemente. Para isso, estão colhendo depoimentos de moradores.
Com a documentação, pretendem pedir autorização à
Subprefeitura da Sé para que
ela permaneça no local.
"Nossa proposta é que ela
traga vida para a praça, que
hoje é utilizada apenas como
passagem", diz Xande Martem, idealizador do projeto.
A Secretaria de Esportes também apoia a ideia.
Praça fica em local tradicionalmente ocupado por
sem-tetos, que habitam túneis da região -alguns usam
a escultura como abrigo.
NÃO É POR AÍ
PRÉDIO ABANDONADO NA ZONA LESTE
Um prédio abandonado
no Parque São Jorge (zona
leste) traz insegurança para a
população das imediações
da av. Celso Garcia, 5.118.
Há até cerca de dez anos,
funcionava ali o hospital particular Cristo Rei. Depois da
falência, o local viu um aumento da ocorrência de furtos, segundo o presidente do
Conselho de Segurança do
bairro, Rogério Félix Martins.
"As lojas fecharam. A rua
ficou escura, as pessoas se
sentem inseguras", diz Fernando Félix, presidente da
associação de moradores.
O local é passagem para
quem se dirige à estação Carrão do Metrô. A prefeitura
não informa quem é o dono
do local. A Folha não conseguiu localizá-lo.
BICHOS
Acupuntura pode ajudar na reabilitação
Vitória, cadela da raça
dachshund, não corria nem
brincava por causa de um
problema na coluna.
"Hoje, não pode ouvir o
barulho da campainha que
sai correndo", diz a dona de
casa Marli Novelli, 55, que
credita à acupuntura a nova
fase "arteira" da cachorra.
Segundo o veterinário especialista em acupuntura Ricardo Silva, da clínica Zen
Pet, no Campo Belo (zona
sul), a técnica não trata somente problemas neurológicos e articulares -mas também outras doenças, como
renais e até de pele.
Ele afirma que os pets costumam aceitar bem as "agulhinhas". "Na maioria das vezes, basta um pouco de jeito.
Uns até dormem na sessão."
Por ALESSANDRA BALLES, com ADRIANO BRITO, VANESSA CORREA, CRISTINA MORENO DE CASTRO E RAPHAEL SASSAKI
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