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Frota de veículos deve dobrar em 7 anos
do enviado especial
Se as notícias são boas em termos
de segurança, as pessoas que se estressam no dia-a-dia dos congestionamentos não têm o que comemorar. Os problemas de fluidez
tendem a se agravar.
"Vão piorar cada vez mais. O
número de veículos cresce em progressão geométrica e as cidades
não têm como acompanhar", disse Kasuo Sakamoto, presidente do
Contran (Conselho Nacional de
Trânsito). "E isso não é problema
nosso, mas dos municípios."
Segundo projeções do Denatran
(Departamento Nacional de Trânsito), a frota brasileira deve dobrar
nos próximos sete anos.
Ou seja, até 2004 o total de veículos em circulação deve estar ultrapassando os 55 milhões -atualmente são pouco mais de 27,5 milhões.
Os maiores problemas são os
grandes centros urbanos, como a
cidade de São Paulo, que tem um
veículo para cada dois habitantes.
É o chamado "índice de motorização", ou seja, a relação entre número de habitantes por veículo.
A capital com menor índice de
motorização é Palmas (TO) -um
veículo a cada 14 habitantes.
Entre os Estados, o menor índice
de motorização fica com o Maranhão -um veículo para cada 30
habitantes. O Distrito Federal registra um veículo para cada três
habitantes.
O número de habitantes por veículo tem se mantido em uma queda gradual nos últimos anos.
As maiores diminuições no índice ocorrem nas regiões Norte e
Nordeste.
Enquanto no Estado de São Paulo o índice de motorização passou
de 3,7 a 3,4 de 1994 para 1995 e depois para 3,19 em 1996, no Tocantins esse índice caiu de 32,36 para
30,96 e depois para 28,99.
Ou seja, o processo de motorização é menos acentuado nos grandes centros urbanos.
São Paulo tem
3,19
habitantes por veículo, segundo dados de
96, referentes ao Estado. Na capital, há
dois habitantes por veículo
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