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Exames custam até R$ 2.000
da Reportagem Local
Para investigar a paternidade são
necessários alguns exames. Em
clínicas particulares, o custo total
dos testes pode chegar a R$ 2.000.
O primeiro dos exames é o chamado série vermelha -por meio
do exame de sangue, é possível verificar alguns marcadores dos glóbulos vermelhos.
Esse exame não serve para definir paternidade, mas para excluir
os "candidatos".
Já o HLA analisa as caraterísticas
dos glóbulos brancos do sangue.
Com isso, é possível excluir paternidade e indicar a probabilidade
de a pessoa ser o pai. A probabilidade pode chegar até 98,7%.
A maioria das pessoas (95%) faz
no Imesc esses dois primeiros exames. Se o resultado for insuficiente para determinar a paternidade,
o que chega a ocorrer em 5% dos
casos no instituto, é feito exame de
DNA (matriz genética).
Cada pessoa tem 50% do material genético da mãe e 50% do pai.
Com esse exame, é possível detalhar com mais precisão as características da mãe, do suposto pai e
da criança e traçar as possibilidades de paternidade.
O índice de probabilidade pode
chegar a 99,99%. "Com isso, não
dá para confundir dois pais", afirma o imunogeneticista João Lélio
P. de Mattos.
Hoje, quando é preciso fazer
exame de DNA, o Imesc envia o
material coletado para o laboratório da Faculdade de Medicina da
USP, em Ribeirão Preto. O instituto já montou laboratório de DNA,
mas ainda está treinando técnicos.
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