São Paulo, sexta, 18 de setembro de 1998

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Exames custam até R$ 2.000

da Reportagem Local

Para investigar a paternidade são necessários alguns exames. Em clínicas particulares, o custo total dos testes pode chegar a R$ 2.000.
O primeiro dos exames é o chamado série vermelha -por meio do exame de sangue, é possível verificar alguns marcadores dos glóbulos vermelhos.
Esse exame não serve para definir paternidade, mas para excluir os "candidatos".
Já o HLA analisa as caraterísticas dos glóbulos brancos do sangue. Com isso, é possível excluir paternidade e indicar a probabilidade de a pessoa ser o pai. A probabilidade pode chegar até 98,7%.
A maioria das pessoas (95%) faz no Imesc esses dois primeiros exames. Se o resultado for insuficiente para determinar a paternidade, o que chega a ocorrer em 5% dos casos no instituto, é feito exame de DNA (matriz genética).
Cada pessoa tem 50% do material genético da mãe e 50% do pai. Com esse exame, é possível detalhar com mais precisão as características da mãe, do suposto pai e da criança e traçar as possibilidades de paternidade.
O índice de probabilidade pode chegar a 99,99%. "Com isso, não dá para confundir dois pais", afirma o imunogeneticista João Lélio P. de Mattos.
Hoje, quando é preciso fazer exame de DNA, o Imesc envia o material coletado para o laboratório da Faculdade de Medicina da USP, em Ribeirão Preto. O instituto já montou laboratório de DNA, mas ainda está treinando técnicos.



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