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Médico é acusado de matar a mulher a tiros
EDMILSON ZANETTI
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
A polícia de Fernandópolis, no
interior de São Paulo, procura o
médico Luiz Henrique Semeghini, 42, acusado de matar, com sete
tiros, sua mulher, Simone Maldonado, 35.
As famílias Semeghini e Maldonado estão entre as mais tradicionais da cidade. Otorrinolaringologista, Semeghini é primo do deputado federal Júlio Semeghini
(PSDB).
O crime aconteceu no domingo
de madrugada, mas só ontem foi
divulgado.
Simone Maldonado foi morta
em casa, após o casal ter voltado
de um baile. O médico ligou em
seguida para a amiga Rosani Bouhid, também médica, contando o
que ele tinha feito.
A família diz não saber onde o
médico está. O advogado Dalvo
Guedes, tio de Semeghini, disse
que "foi um acidente com duas vítimas".
Havia suspeita inicial de que ele
poderia ter se matado.
A delegada Eda Leci Honorato,
da Delegacia da Mulher, disse esperar que o médico se apresente
nesta semana.
Birigui
Morreu ontem o operário Edson Rodrigues, 21. Ele havia matado, com um tiro na cabeça, a ex-namorada Vanessa de Oliveira
Peloi, 18, na frente da mãe, que estava com a garota quando ocorreu o crime.
O assassinato aconteceu em Birigui (520 km a noroeste de São
Paulo) anteontem à tarde, em
uma loja onde ela trabalhava, no
centro da cidade.
O casal tinha rompido o relacionamento havia uma semana.
Mas, aparentemente, ele queria
que a ex-namorada voltasse.
No dia do crime, de manhã, Edson Rodrigues passou várias vezes na loja. Assustada, Vanessa
avisou a mãe, que a acompanhou
no trabalho à tarde.
Por volta das 15h30, ele foi até a
loja e atirou.
A Polícia Militar chegou à loja
em seguida. O assassino deu um
tiro na própria cabeça. Internado,
não resistiu aos ferimentos e morreu às 3h45 de ontem.
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