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Transmissão "caseira" alerta especialistas
DA REPORTAGEM LOCAL
O aumento no número de
casos autóctones é visto por
epidemiologistas como o
mais problemático.
Isso porque mostra que o
mosquito "está presente" na
cidade e que já efetuou o seu
papel de vetor, ou seja, de
transmissor da doença.
"Os casos autóctones revelam que está havendo um
processo de transmissão
dentro de São Paulo. E,
quando esse processo se efetiva, é sinal de que a coisa está ficando mais grave", afirma Delsio Natal, professor
do departamento de epidemiologia da Faculdade de
Saúde Pública da USP.
Natal afirma que "não se
pode deixar poucos casos virarem uma epidemia".
Outro ponto levantado pelo epidemiologista -e também pela prefeitura- é a
necessidade de mudança de
comportamento da população em relação à prevenção.
"Somos nós que criamos
parte das condições para a
proliferação do inseto, com
recipientes que acumulam
água parada, lixo, pneus
abandonados, latas, vidros,
plásticos", afirmou.
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