São Paulo, sexta-feira, 18 de outubro de 2002

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Transmissão "caseira" alerta especialistas

DA REPORTAGEM LOCAL

O aumento no número de casos autóctones é visto por epidemiologistas como o mais problemático.
Isso porque mostra que o mosquito "está presente" na cidade e que já efetuou o seu papel de vetor, ou seja, de transmissor da doença.
"Os casos autóctones revelam que está havendo um processo de transmissão dentro de São Paulo. E, quando esse processo se efetiva, é sinal de que a coisa está ficando mais grave", afirma Delsio Natal, professor do departamento de epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP.
Natal afirma que "não se pode deixar poucos casos virarem uma epidemia".
Outro ponto levantado pelo epidemiologista -e também pela prefeitura- é a necessidade de mudança de comportamento da população em relação à prevenção.
"Somos nós que criamos parte das condições para a proliferação do inseto, com recipientes que acumulam água parada, lixo, pneus abandonados, latas, vidros, plásticos", afirmou.


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