COLABORAÇÃO PARA A FOLHA ONLINE, NO RIO

A pedido do governo do Estado, a Justiça do Rio determinou, ontem à noite, a transferência dos traficantes Aldair Marlon Duarte, o Aldair da Mangueira, e Ronaldo Pinto Lima Silva, o Ronaldinho Tabajara, de Bangu 3 para o presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS).
Eles são suspeitos de envolvimento no assassinato, com mais de 30 tiros, do tenente-coronel José Roberto do Amaral Lourenço, diretor da penitenciária, anteontem.
De acordo com a principal linha de investigação da polícia, Aldair e Ronaldo organizaram o atentado seguindo ordens de líderes da facção Comando Vermelho, que estão no presídio de Campo Grande.
Também não se descarta a participação de policiais militares no crime, segundo denúncia recebida. O governo do Rio anunciou que vai publicar, na próxima semana, decreto obrigando todos os diretores de presídios de regime fechado a utilizarem carro blindado, coletes à prova de balas e escolta armada.
A Secretaria de Administração Penitenciária afirmou que o diretor dispensou a escolta e o carro blindado. Mas, sem se identificar, agentes penitenciários e inspetores disseram, durante o enterro, que foi a secretaria quem interrompeu os benefícios.


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