RICARDO WESTIN
DA REPORTAGEM LOCAL

A história das polícias Civil e Militar do Estado de São Paulo começa na primeira metade do século 19, quando o Brasil era um Império e São Paulo, uma Província.
A Polícia Militar foi fundada em São Paulo em 1831. Era o modesto Corpo de Guardas Municipais, instituído com o objetivo de manter a ordem pública na cidade de São Paulo. Contava com apenas 130 homens, que trabalhavam a pé e a cavalo.
Com o tempo, a corporação cresceu e ganhou outras denominações. Em São Paulo, o nome Polícia Militar data de 1969, quando a Força Pública e a Guarda Civil foram unificadas.
Os policiais militares de São Paulo participaram de importantes eventos históricos do país, como a Guerra do Paraguai, os ataques a Canudos e a Revolução Constitucionalista de 1932. Atuaram até mesmo na Segunda Guerra Mundial, na Itália.
A Polícia Civil foi criada em 1841, com o nome de Chefatura de Polícia Civil da Província. O chefe de polícia era escolhido entre desembargadores e juízes de direito e nomeado pelo imperador.
A missão básica era prevenir crimes contra a segurança pública. Entre suas tarefas, estavam inspecionar teatros e prisões, conceder mandados de busca e apreensão, remeter os autos dos inquéritos à Justiça e até mesmo expedir passaportes.
A modernização começou a ocorrer em 1905, quando o governo paulista determinou que o cargo de delegado fosse de carreira. Passou a ser ocupado apenas por bacharéis em direito aprovados em concurso público.

Efetivos
Atualmente, as duas polícias são ligadas à Secretaria da Segurança Pública do Estado. A Polícia Militar tem um efetivo de perto de 100 mil pessoas. A Polícia Civil, de aproximadamente 35 mil.
A função básica da Polícia Militar é fazer a vigilância ostensiva dos locais públicos, com o objetivo de prevenir crimes. A base dos policiais militares é o batalhão.
A Polícia Civil tem como responsabilidades investigar crimes e deter supostos criminosos. A base é a delegacia ou distrito policial.


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