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Horário de verão vai até 20 de fevereiro em 3 regiões do país
Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm de adiantar os relógios em uma hora; medida não vale para o Norte e o Nordeste
Segundo o Ministério de Minas e Energia, redução da demanda de energia tem sido de 4,7% durante a vigência do horário de verão
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O horário de verão começou
hoje no país. Os relógios têm
que ser adiantados em uma hora em dez Estados (Rio Grande
do Sul, Santa Catarina, Paraná,
São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás,
Mato Grosso e Mato Grosso do
Sul) e no Distrito Federal.
O horário de verão vai terminar à meia-noite do dia 20 de
fevereiro, quando os relógios
terão que ser atrasados em uma
hora.
O horário de verão não é adotado no Norte e no Nordeste
porque nessas regiões a quantidade de horas do dia com luminosidade natural varia muito
pouco ao longo do ano.
O principal objetivo do horário de verão é reduzir o consumo de energia elétrica. A demanda é a quantidade máxima
de energia exigida do sistema
elétrico num determinado momento do dia, geralmente das
17h às 22h.
Na média dos últimos dez
anos, segundo o Ministério de
Minas e Energia, a redução da
demanda tem sido de 4,7% durante o horário de verão. Com
isso, cerca de 2.000 MW deixaram de ser gerados. De acordo
com o ministério, essa quantidade de energia equivale a 65%
da demanda do Rio ou 85% da
demanda de Curitiba.
Para este ano, a previsão de
redução da demanda é de 4,4%
nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (1.780 MW), o suficiente
para abastecer uma cidade com
5 milhões de habitantes.
Segundo o ONS (Operador
Nacional do Sistema Elétrico),
no horário de verão, com dias
mais longos, uma parcela do
consumo de eletricidade, referente à iluminação, é demandada mais tarde. O efeito disso é
não haver a coincidência da entrada da iluminação nas residências com o consumo do comércio e na indústria, nos quais
a energia gasta é reduzida após
as 18h. Isso alivia a pressão sobre o sistema elétrico.
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