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EDUCAÇÃO
Reitoráveis querem mudar eleição na USP
Para candidatos à sucessão da reitora Suely Vilela, regulamento da escolha do reitor da universidade está ultrapassado
Professores dizem que sistema de eleição já está "desgastado" e precisa ter maior participação da comunidade universitária
RICARDO WESTIN
DA REPORTAGEM LOCAL
Os oito candidatos à reitoria
da mais conceituada universidade do Brasil, a USP (Universidade de São Paulo), concordam que o processo de escolha
do reitor está longe do ideal e
propõem mudanças.
Nos dois debates realizados
na Folha na semana passada,
utilizaram expressões como
"desgastado", "com vícios" e
até "grande conchavo" para
descrever o sistema eleitoral.
O principal defeito desse modelo é a composição do colégio
eleitoral (leia mais na próxima
página). Na avaliação dos candidatos, esse colégio não representa bem a comunidade universitária -professores, estudantes e funcionários.
O primeiro turno da eleição
será realizado nesta terça. O segundo turno, em 10 de novembro. O novo reitor terá sob sua
responsabilidade, por quatro
anos, uma instituição com
mais de 86 mil alunos, 15 mil
funcionários e quase 5.500
professores.
Participaram dos debates na
Folha todos os oito candidatos
declarados -Armando Corbani
Ferraz, Francisco Miraglia,
Glaucius Oliva, João Grandino
Rodas, Ruy Altafim, Sonia Penin, Sylvio Sawaya e Wanderley
Messias da Costa.
Os postulantes à cadeira hoje
ocupada por Suely Vilela falaram sobre o orçamento da USP
e sobre a recusa da universidade a participar do Enade (Exame Nacional de Desempenho
de Estudantes) e da Univesp
(Universidade Virtual do Estado de São Paulo).
Leia os principais temas abordados acima e
assista a íntegra em www.folha.com.br/0928914.
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