São Paulo, domingo, 18 de novembro de 2007

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Plantão Médico

Repelentes previnem malária

JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA

A OMS (Organização Mundial da Saúde) há vários anos recomenda a moradores de áreas com alta incidência de malária que impregnem os mosquiteiros dos quartos com inseticida.
A medida tem o objetivo de impedir a transmissão da doença à noite, pela picada das fêmeas de mosquitos Anopheles, quando as pessoas estão dormindo.
Entretanto, pesquisadores da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres observaram que o horário em que mais freqüentemente os anofelíneos picam as pessoas é entre 20h e 22h.
No período que medeia o horário em que já escureceu e a hora em que a maioria das pessoas vai dormir, mais de 80% das pessoas são contaminadas, porque nos quartos estão acima das camas os mosquiteiros protetores.
O pesquisador Nigel Hill e colaboradores do Ministério da Saúde da Bolívia relatam no "British Medical Journal" terem obtido redução na incidência da malária ao acrescentar o uso de substâncias repelentes a insetos com o mosquiteiro tratado com inseticida.
A equipe médica examinou 15.174 pessoas em situação de risco na Amazônia Boliviana e observou uma significativa redução de 80% de episódios relacionados ao Plamodium vivax no grupo que usou os mosquiteiros com inseticidas e os repelentes.
Em relação ao P. falciparum foram assinalados poucos casos.

julio@uol.com.br

CRIADA CÁTEDRA DE VIGILÂNCIA NA USP
O convênio de cooperação técnico-científica estabelecido entre a Universidade de São Paulo e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) resultou na criação da Cátedra Anvisa/ USP de Vigilância Sanitária na Faculdade de Saúde Pública da USP. Caberá à Anvisa a cobertura das despesas com a contratação dos professores ocupantes da cátedra e dos bolsistas/estagiários.


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