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Plantão Médico
Repelentes previnem malária
JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA
A OMS (Organização Mundial da Saúde) há vários anos
recomenda a moradores de
áreas com alta incidência de
malária que impregnem os
mosquiteiros dos quartos
com inseticida.
A medida tem o objetivo de
impedir a transmissão da
doença à noite, pela picada
das fêmeas de mosquitos
Anopheles, quando as pessoas
estão dormindo.
Entretanto, pesquisadores
da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres observaram que o horário em
que mais freqüentemente os
anofelíneos picam as pessoas é entre 20h e 22h.
No período que medeia o
horário em que já escureceu
e a hora em que a maioria das
pessoas vai dormir, mais de
80% das pessoas são contaminadas, porque nos quartos estão acima das camas os
mosquiteiros protetores.
O pesquisador Nigel Hill e
colaboradores do Ministério
da Saúde da Bolívia relatam
no "British Medical Journal"
terem obtido redução na incidência da malária ao acrescentar o uso de substâncias
repelentes a insetos com o
mosquiteiro tratado com inseticida.
A equipe médica examinou
15.174 pessoas em situação de
risco na Amazônia Boliviana e
observou uma significativa redução de 80% de episódios relacionados ao Plamodium vivax no grupo que usou os mosquiteiros com inseticidas
e os repelentes.
Em relação ao P. falciparum
foram assinalados poucos casos.
julio@uol.com.br
CRIADA CÁTEDRA DE
VIGILÂNCIA NA USP
O convênio de cooperação
técnico-científica estabelecido entre a Universidade de São Paulo e a Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) resultou
na criação da Cátedra Anvisa/ USP de Vigilância Sanitária na Faculdade de
Saúde Pública da USP. Caberá à Anvisa a cobertura
das despesas com a contratação dos professores
ocupantes da cátedra e dos
bolsistas/estagiários.
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