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URBANISMO
Congonhas terá edifício-garagem com 3.400 vagas
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), Carlos Wilson
Campos, apresentou ontem o
projeto de reforma do aeroporto
de Congonhas, em São Paulo. As
mudanças incluem a ampliação
do terminal de passageiros e a
construção, até julho de 2004, de
um edifício-garagem, com capacidade para 3.400 vagas. As novidades estão expostas em uma maquete no saguão central do aeroporto desde ontem.
Essas propostas existem desde
1997, mas estavam suspensas devido a protestos do Movimento
Defenda São Paulo, que entrou
com uma ação contra a Infraero e
a prefeitura na Justiça para impedir o início das obras.
A ação foi suspensa em fevereiro de 2002, após a criação de um
termo de compromisso entre a
ONG e a Infraero, no qual eram
estabelecidos os critérios para a
realização da reforma, como a
manutenção da praça Comandante Lineu Gomes.
Há uma semana, porém, o movimento entrou com ação cautelar, alegando que a Infraero descumpriu o acordo ao não realizar
um estudo de impacto ambiental.
Segundo o presidente da Infraero, essas mudanças não ferem o
acordo (referem-se, por exemplo,
à fachada adotada) e o estudo de
impacto ambiental está sendo
realizado. "O estudo tem que preceder a obra. Se o estudo mostrar
que ela é inviável, eles vão demolir
o que foi feito?", questiona o advogado da ONG, Marcus Vinicius
Gramegna.
A reforma do terminal começou em abril e inclui a instalação
de oito pontes de embarque, 15
novos pontos de "check-in" e a
ampliação da área de embarque
(de 2.950 m2 para 7.100 m2) e desembarque (de 1.300 m2 para
2.800 m2), além de esteiras de bagagem e elevadores.
O edifício-garagem será no local
onde atualmente existe o estacionamento. A ampliação será possível por meio de dois andares subterrâneos, um térreo e um mezanino. Serão 2.550 vagas cobertas e
850 em área descoberta.
As obras têm o alvará da Secretaria Estadual do Meio Ambiente
e da Secretaria Municipal de Planejamento, segundo a Infraero.
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