São Paulo, segunda-feira, 19 de janeiro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Cresce adoção de cotas no ensino superior do país

DA SUCURSAL DO RIO

Também tem aumentado no Brasil a forma mais polêmica de ação afirmativa -a cota para negros entre as vagas do ensino superior, proposta que constava do documento oficial do Brasil levado à Conferência de Durban.
Informações do Ministério da Educação, do Seppir e das universidades indicam que há hoje pelo menos sete instituições públicas em que as cotas foram implementadas ou estão em fase de implementação. Em uma oitava, a UFPR (Universidade Federal do Paraná), o projeto está em fase de discussão.
Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, da população com mais de 25 anos e nível superior, 82,8% são brancos.
A Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) foi a primeira universidade pública de grande porte a implementar as cotas. Hoje 20% das vagas são para alunos da rede pública, 20% para negros e 5% para portadores de deficiência ou integrantes de minorias étnicas.
Também há projetos na Universidade Estadual do Norte Fluminense, na Universidade Estadual da Bahia, na Universidade de Brasília, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, na Universidade Federal de Alagoas e na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.


Texto Anterior: Ações afirmativas: Educação concentra iniciativas para negros
Próximo Texto: Falta de regulamentação e foco atrapalha ações
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.