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Falta de regulamentação e foco atrapalha ações
DA SUCURSAL DO RIO
O subsecretário de Relações
Institucionais da Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), João
Carlos Nogueira, disse que algumas iniciativas governamentais
de ação afirmativa não prosperaram porque não estavam regulamentadas e não estabeleciam linhas de ação. Ele citou como
exemplo o decreto 4.228, de maio
de 2002, que propõe aumentar a
presença de negros nos cargos da
administração pública federal.
"Já percebemos que a maioria
dos instrumentos constituídos tinha pouca capilaridade e capacidade de ação. Qualquer instrumento desses precisa apontar objetivamente o que vai fazer. Na
medida em que eram constituídos com esse grau de fragilidade,
a gente praticamente vai rever todos [os instrumentos]", afirmou.
Sobre a Seppir, criada pelo governo Lula, Nogueira disse que o
desafio foi interagir com os ministérios para definir políticas afirmativas. Destacou a criação de
um plano para as comunidades
remanescentes de quilombos e a
criação de um grupo para estudar
formas de melhorar o acesso dos
negros ao ensino superior.
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