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Em SP, sindicato apóia a medida
DA REPORTAGEM LOCAL
O sindicato das Auto Moto Escolas do Estado de São Paulo e
instrutores ouvidos pela Folha
disseram ser favoráveis à criação
de um "provão" para examinar a
qualificação da categoria.
O presidente do sindicato, Magnelson Carlos de Souza, 42, diz
que a entidade é favorável também à exigência de nível superior
para a qualificação como instrutor -hoje basta o nível médio.
Pela regulamentação, para instrutores que dão aulas práticas, é
exigido apenas o primeiro grau
completo de ensino. Para instrutores que ministram aulas teóricas, é exigido o segundo grau.
Para ambos é exigido o curso de
formação de condutores do Detran ou instituições credenciadas.
O sindicato congrega também
os centros de formação de condutores. São 70 na capital e 440 no
interior.
O instrutor Gustavo dos Santos,
25, de uma auto-escola do Brooklin, na zona sul de SP, diz que o
salário da categoria varia entre R$
800 e R$ 1.000.
Santos apoia o provão para instrutores e disse que gostaria que
fosse fornecido algum certificado
para garantir a capacitação do
profissional.
Para ele, existem muitos instrutores ruins na rua e seria bom se o
provão os identificasse para, no
mínimo, encaminhá-los a um
curso de requalificação.
Roberto Rodrigues, 23, instrutor em uma auto-escola de Artur
Alvim, na zona leste, diz que seu
salário é de R$ 650 reais. Embora
tenha concluído o curso (120 horas de carga horária) de instrutor
(que dá direito a dar aulas práticas
e teóricas) em setembro passado,
diz ser favorável ao provão.
O instrutor Nilson Henrique
Rossi, 38, que trabalha em uma
auto-escola em Campinas, no interior de São Paulo, a medida pode ser boa, mas precisa ser melhor
explicada. "Primeiro é preciso saber como serão esses exames.
Muitas vezes a realidade é bem diferente da teoria", disse Rossi. Para ele, a exigência de cursos de reciclagem também é um ponto a
ser melhor discutido.
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