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Em Tremembé, 827 se rebelaram
DA FOLHA VALE
Os 827 presos da Penitenciária
Doutor Tarcizo Leonce Pinheiro
Cintra, a P1, de Tremembé (135
km de São Paulo), se rebelaram
ontem, por volta das 12h, e fizeram, de início, oito reféns, todos
agentes carcerários.
No início do motim, havia cerca
de 400 familiares de presos dentro
do presídio em razão do dia de visitas. A P1 é considerada de segurança máxima e tem capacidade
para 538 detentos.
O diretor do presídio, Angelo
Bernardino Cabral, estava comandando as negociações.
A última rebelião havia ocorrido no dia 23 de novembro de
1999, quando os presos fizeram
cinco carcereiros reféns.
Às 18h de ontem, 23 veículos da
Polícia Militar -11 deles da tropa
de choque, um do canil e três motos- entraram no presídio, mas
não se aproximaram dos três pavilhões da unidade, que estavam
controlados pelos rebelados.
Até as 18h20, os rebelados mantinham sete reféns em seu poder,
e as negociações continuavam.
Às 18h25, a juíza-corregedora
de Taubaté, Sueli Zeraik Armani,
entrou na penitenciária para negociar com os presos.
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