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Empresas gastam R$ 2 mi extras
da Reportagem Local
Um grupo de 20 grandes empresas que utilizam frequentemente a
ponte aérea estima que os gastos
adicionais com as viagens de seus
executivos deve variar de R$ 1,2
milhão a R$ 2 milhões por mês,
caso a operação continue sendo
realizada no aeroporto do Galeão.
As empresas, entre elas a Bayer,
Du Pont, Rhodia, Philips e Gessy
Lever, gastam de R$ 6 milhões a
R$ 10 milhões por mês com passagens da ponte aérea, segundo Vivianne Martins, chefe do setor de
viagens da Bayer e coordenadora
do GEV (Grupo Executivo de Viagens) -formado pelos gerentes
de viagens das 20 empresas.
"Calculamos que serão gastos
cerca de 20% sobre esse valor com
despesas de táxi e alimentação."
O custo, no entanto, não é o
principal problema. Segundo Tereza Ovsiany, gerente de viagens
da Du Pont e também coordenadora do GEV, o tempo gasto para
a viagem está sendo de duas a três
vezes maior do que antes.
"Estamos sugerindo aos executivos que vão de São Paulo para o
Rio que cheguem a Congonhas pelos menos três horas antes do
compromisso no Rio. Antes, bastava uma hora e meia", disse ela.
A Favecc (Fórum das Agências
de Viagens Especializadas em
Contas Comerciais) tem sugerido
a seus clientes que marquem as
reuniões no início da tarde, fora
dos horários de pico do tráfego aéreo e do trânsito. "Antes, muitos
podiam ir a pé do Santos Dumont
até a empresa", diz Amauri Caldeira, presidente da Favecc.
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