São Paulo, quinta, 19 de fevereiro de 1998

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Empresas gastam R$ 2 mi extras

da Reportagem Local

Um grupo de 20 grandes empresas que utilizam frequentemente a ponte aérea estima que os gastos adicionais com as viagens de seus executivos deve variar de R$ 1,2 milhão a R$ 2 milhões por mês, caso a operação continue sendo realizada no aeroporto do Galeão.
As empresas, entre elas a Bayer, Du Pont, Rhodia, Philips e Gessy Lever, gastam de R$ 6 milhões a R$ 10 milhões por mês com passagens da ponte aérea, segundo Vivianne Martins, chefe do setor de viagens da Bayer e coordenadora do GEV (Grupo Executivo de Viagens) -formado pelos gerentes de viagens das 20 empresas.
"Calculamos que serão gastos cerca de 20% sobre esse valor com despesas de táxi e alimentação."
O custo, no entanto, não é o principal problema. Segundo Tereza Ovsiany, gerente de viagens da Du Pont e também coordenadora do GEV, o tempo gasto para a viagem está sendo de duas a três vezes maior do que antes.
"Estamos sugerindo aos executivos que vão de São Paulo para o Rio que cheguem a Congonhas pelos menos três horas antes do compromisso no Rio. Antes, bastava uma hora e meia", disse ela.
A Favecc (Fórum das Agências de Viagens Especializadas em Contas Comerciais) tem sugerido a seus clientes que marquem as reuniões no início da tarde, fora dos horários de pico do tráfego aéreo e do trânsito. "Antes, muitos podiam ir a pé do Santos Dumont até a empresa", diz Amauri Caldeira, presidente da Favecc.



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