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SAÚDE
Índice de larvas na cidade é três vezes maior do que o aceitável
Ribeirão intensifica ações para combater mosquito da dengue
da Folha Ribeirão
A Sucen (Superintendência de
Controle de Endemias) e a Divisão
de Controle de Vetores de Ribeirão
Preto (319 km de São Paulo) estão
reforçando as ações de combate à
dengue com a constatação de que o
índice de infestação de larvas do
mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, chega a ser quase
três vezes maior do que o aceitável
pela OMS (Organização Mundial
da Saúde).
Levantamento feito pela Sucen
apontou que o índice Breteau, que
mede o número de recipientes
com larvas do mosquito por imóveis pesquisados, chega a 14,3.
De acordo com a OMS, o indicador superior a 5 é considerado de
risco de transmissão.
Apesar de haver transmissão até
em locais com índices inferiores a
1, o indicador é utilizado mundialmente para evitar a propagação da
doença, de acordo com a assessoria da Sucen em São Paulo.
A cidade de Ribeirão Preto foi dividida em 12 setores e 9 deles apresentaram taxas superiores a 5.
O índice geral registrado na cidade é de 7,2. A pesquisa foi realizada
nos últimos dois meses. No ano
passado, o índice foi de 6 no período, segundo a Sucen.
Para evitar a propagação da
doença, a Sucen ampliou o trabalho de eliminação de focos do Aedes aegypti. Na semana passada,
26 pessoas de Araraquara e Franca
reforçaram os trabalhos em Ribeirão. A cidade já registrou 32 casos
de dengue este ano. Em todo o ano
passado, foram cem confirmações.
A Divisão de Controle de Vetores
também pretende reforçar a notificação de pacientes com dengue na
cidade prevendo que o número de
casos pode triplicar a partir do
próximo mês.
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