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Corpo de mulher de promotor
será exumado na segunda-feira
LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Reportagem Local
O corpo da advogada Patrícia
Aggio Longo, assassinada com
dois tiros na cabeça em 4 de junho
do ano passado, será exumado na
próxima segunda-feira, dia 22 de
fevereiro, às 9h, a pedido do advogado Márcio Thomaz Bastos.
O promotor Igor Ferreira da Silva, viúvo da advogada, é apontado
pelo Ministério Público como o
principal suspeito de ter cometido
o crime, que ocorreu na entrada de
um condomínio fechado em Atibaia (65 km de SP).
O objetivo do advogado de defesa é realizar um exame de DNA para provar que seu cliente iria ter
um filho com a advogada, que estava grávida de oito meses.
"Requisitamos o exame de DNA
para afastar as suspeitas", declarou
Bastos.
A defesa quer evitar que boatos
-como o de que o promotor teria
assassinado a mulher após descobrir que o filho que ela esperava
não era dele- atrapalhem o andamento do processo.
O pedido de realização do exame
de paternidade havia sido feito no
final de novembro ao desembargador Domingos Franciulli Netto, relator do processo aberto contra o
promotor no Tribunal de Justiça
de São Paulo.
"Defesa"
A mãe de Patrícia, Maria Cecília
Aggio Longo, disse que ela e o marido, José Longo, autorizaram a
exumação do corpo da filha e o
exame de DNA porque acreditam
que isso vai ajudar na defesa do
promotor.
"É uma situação desagradável,
mas aceitamos em defesa da moral
de nossa filha e de nosso genro.
Apesar de ser doloroso, é preciso
acabar com as mentiras. O filho
que Patrícia esperava era de Igor e
estou convicta disso".
Para ela, a acusação contra Silva é
"injusta". "Perdi uma filha e um
neto. Agora querem tirar o meu
genro."
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