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São Paulo, quarta-feira, 19 de março de 2003

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Só Campinas recebe segurança

DA FOLHA CAMPINAS
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A Vara de Execuções Criminais de Campinas (SP) foi a única das cinco varas da região responsáveis por presídios que ontem recebeu escolta da Polícia Militar.
A Secretaria Estadual da Segurança Pública disponibilizou aos membros do Judiciário um efetivo de 785 homens, desde ontem, segundo a assessoria do órgão.
Entretanto, os juízes-corregedores de presídios de Limeira, Piracicaba, Rio Claro e Bragança Paulista ainda aguardavam, ontem, uma posição do Tribunal de Justiça para receber escoltas.
"Não dá para ficar esperando a decisão do TJ. Vamos ter uma reunião com as autoridades policiais da cidade para definir um esquema de segurança", disse o juiz-corregedor de Bragança Paulista, Paulo Lúcio Nogueira Filho.
A mesma atitude foi tomada pelo juiz-corregedor de Limeira, Aciones Diniz. Após a morte do juiz-corregedor de Presidente Prudente, a direção do fórum da cidade ampliou a segurança no prédio. O juiz-corregedor de Sumaré, Rodrigo César Müller Valente, que está fora da lista dos 34 magistrados que devem receber as escoltas, afirmou que gostaria de ser beneficiado com o reforço policial. "O fórum de Sumaré é um dos menos seguros do Estado. Já houve até tiroteio lá dentro."

É só pedir
A assessoria do TJ informou que juízes que se sentirem ameaçados devem solicitar escolta.
Apesar de garantir que há escolta disponível para o Judiciário, o promotor da Vara de Execuções Criminais de Campinas, Hebert Teixeira Mendes, responsável pelo maior complexo penitenciário de SP (Campinas-Hortolândia, com mais de 5.000 presos) disse que há "má vontade" para pôr segurança para o Ministério Público Estadual. Até a conclusão desta edição, a secretaria não havia confirmado se os membros do Ministério Público teriam escolta.


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