São Paulo, sábado, 19 de março de 2005

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SAÚDE NA UTI

Prefeito diz que não pode gerir mudanças em unidade sob intervenção

Cesar Maia pára obras em hospitais

DA SUCURSAL DO RIO

A gestão Cesar Maia (PFL) endureceu mais suas relações com o Ministério da Saúde: suspendeu licitações, contratações e contagem de prazo de obras e serviços continuados nos seis hospitais do Rio sob intervenção federal.
Além disso, não respondeu a ofício do ministério da última quinta, que deu prazo de quatro horas para que a prefeitura autorizasse a instalação, no Campo de Santana (centro), de um hospital de campanha da Marinha.
Segundo o ministério, a prefeitura não forneceu kits de exames de sangue ao hospital Souza Aguiar, no centro. A urgência está sendo mantida com estoque federal. Maia reafirmou que a requisição não chegou à prefeitura.
Ontem à noite, a Justiça Federal concedeu mandado de busca e apreensão no almoxarifado municipal para recompor os kits e determinou que a prefeitura reinicie as obras no hospital Souza Aguiar, além de reabrir as licitações para obra nos hospitais do Andaraí e Miguel Couto.
A prefeitura diz que as obras seriam suspensas porque ela não pode gerir mudanças em unidades sob gestão de outro governo. Segundo Maia, houve "problemas na licitação". Balanço divulgado ontem aponta que o hospital da Lagoa tinha 100% das salas cirúrgicas sem condições de uso.
Sobre o hospital da Marinha, Maia disse que "as cessões de áreas públicas são feitas após análise do uso e riscos". O prefeito entrou com ação no Supremo Tribunal Federal contra a intervenção nos hospitais Miguel Couto e Souza Aguiar, que sempre foram do município, e para impedir o uso de recursos municipais nas demais unidades. (FABIANE LEITE)


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