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Depoimento reacende corporativismo
da Sucursal de Brasília
O depoimento do deputado Sérgio Naya (sem partido-MG) reacendeu o corporativismo na Câmara. Deputados amigos de Naya
acompanharam seu depoimento
na CCJ em uma clara manifestação
de solidariedade.
Deputados da comissão temem
que a demora no julgamento contribua para a absolvição de Naya
no processo de cassação de seu
mandato movido pela Câmara.
"O tempo corre a favor do deputado Naya. Quanto mais se demorar para concluir o processo, mais
o caso sai do noticiário e as chances dele vão aumentando", afirmou o deputado Luiz Máximo
(PSDB-SP).
Uma espécie de tropa de choque
silenciosa se posicionou ontem na
comissão durante o depoimento
de Naya. O deputado Luís Barbosa
(PPB-RR) foi o único a cumprimentar o parlamentar diante das
câmeras. A exceção foi o deputado
Mauro Lopes (PMDB-MG). Barulhento, ele classificou a pergunta
do relator, Marconi Perillo
(PSDB-GO), de "idiota", gritando
do plenário da comissão.
Durante o depoimento, Naya
aproveitou uma pergunta do deputado Edson Silva (PSDB-CE)
sobre possíveis atitudes agressivas
do deputado para fazer acusações
contra o ex-prefeito de Laranjal,
sua cidade, Ferdinando Alvarenga
(PSDB). Afirmou que o ex-prefeito era "corrupto", "ladrão", além
de atacar a família de Alvarenga.
Ouvido pela Folha, Alvarenga
afirmou que irá processar Naya
pelas suas declarações.
(DM)
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