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Malefícios à saúde não têm prova
DA REPORTAGEM LOCAL
Que a radiação eletromagnética
de celulares e de antenas de telefonia móvel é maléfica à saúde, ninguém duvida. Não há, porém, estudos científicos provando que a
exposição prolongada a níveis
muito baixos de radiação -caso
desses aparelhos- possa provocar algum tipo de doença.
Pior do que isso, diz o físico, engenheiro e professor da Unicamp
(Universidade Estadual de Campinas) Vitor Baranauskas, é o desinteresse da comunidade científica pelo assunto. "A maior parte
das pesquisas é financiada pelas
empresas, que acabam conduzindo indiretamente os cientistas a
pesquisas de novas tecnologias."
Estudo publicado recentemente
na "International Journal of Oncology" (Revista Internacional de
Oncologia) associou o uso de celulares à incidência de câncer cerebral. Se for usado até três minutos antes da realização de um eletroencefalograma, o telefone móvel, diz Baranauskas, altera o resultado do exame e pode sugerir
que o usuário esteja sofrendo de
convulsão. "Depois de 20 minutos, a situação volta ao normal."
As antenas emitem radiação
muito superior ao aparelho e,
com o aumento do número delas
na cidade, estão cada vez mais
próximas da cabeça das pessoas.
A Organização Mundial da Saúde
(OMS) recomenda que a antena
seja instalada no centro de um
diâmetro de 200 metros quadrados e a 30 metros de altura.
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