da Reportagem Local

Segundo a CET, o motorista do táxi gastaria apenas três minutos e percorreria 400 m a mais para fazer o retorno respeitando as indicações do trânsito.
O CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito) informou que o taxista cometeu duas infrações durante a manobra: conversão proibida à esquerda e passageiros sem cinto de segurança.
Pelo Código de Trânsito Brasileiro, ele receberia duas multas graves, totalizando 10 pontos e R$ 234. Segundo o CPTran, a fiscalização da falta de uso de cinto traseiro é feita apenas durante as blitze.
Existem cerca de 35 mil taxistas em São Paulo, mas apenas 30 mil possuem o veículo e trabalham de forma autônoma.
Os 5.000 restantes trabalham com cerca de 50 frotas. Mas, ao contrário do que se imagina, apenas 1.000 desses profissionais são contratados.
Ozias Patricio da Silva, por exemplo, faz parte dos outros 4.000 taxistas que apenas locam carros nas frotas para trabalhar.
Assim, Silva não é um funcionário, e sim um cliente da Penta Auto Taxi, empresa proprietária do Uno branco acidentando na madrugada de ontem.
As locações são diárias e variam entre R$ 50 e R$ 60 -a do Uno saiu por R$ 55. O horário de trabalho fica à escolha do taxista.
Para se tornar taxista, o motorista precisa passar por um curso de 32 horas em que estuda as ruas da cidade e aprende, entre outras coisas, sobre relações humanas.


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