São Paulo, Quarta-feira, 19 de Maio de 1999
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Biografia fala de política e teatro

da Reportagem Local

Em abril do ano passado, depois de uma relutância que durou anos, Dias Gomes finalmente lançou sua biografia: "Apenas um Subversivo - Autobiografia" (editora Bertrand Brasil; R$ 32,00), volume de 416 páginas em que discorre sobre teatro, televisão, militância política, intolerância, sexo, Deus e morte.
Dias Gomes justificava sua aversão ao relato autobiográfico pelo fato de não confiar em sua memória. "Eu achava que a minha memória era seletiva, e o caráter dessa seleção eu nunca entendi. Eu achava que ela iria me trair", disse.
O dramaturgo, porém, mudou de idéia e optou por um relato bem-humorado, mas carregado de compromisso político e social, características que sempre marcaram sua produção.
O livro começa com a imagem da morte de seu pai, aos 3 anos de idade, e narra toda a vida do dramaturgo, desde a sua infância, no bairro de Canela, em Salvador.
Centra-se, porém, nas duas opções que mais o marcaram: a sua produção para teatro ("Se eu tivesse que escolher, passaria a vida toda escrevendo para teatro", disse) e a militância política.


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