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Polícia do Rio investiga morte suspeita em mais um hospital
CARLOS AURELIO MIRANDA
da Sucursal do Rio
A Polícia Civil do Rio começou a
investigar um novo caso semelhante ao do auxiliar de enfermagem Edson Izidoro Guimarães, o
"Dr. Morte" do Hospital Salgado
Filho, que confessou ter matado
cinco pessoas e intermediado serviços funerários no hospital.
A família do ajudante de caminhão Nelson Pires Teresa, 25, suspeita de sua morte, ocorrida no dia
7 de janeiro no Hospital Getúlio
Vargas, na Penha (zona norte).
O atestado de óbito não define a
causa da morte do rapaz, informando que "depende de exames
complementares". Parentes de
Nelson Teresa prestaram depoimento ontem ao inspetor Carlos
Rocha, da 39ª Delegacia Policial
(Pavuna, zona norte).
Segundo Shirlei Soares Rangel,
28, viúva de Nelson, o ajudante de
caminhão, sentindo fortes dores
no peito, procurou o setor de
emergência do Getúlio Vargas,
dando entrada às 12h40 do dia 7 de
janeiro. Ela acompanhou o marido, que foi colocado numa maca.
Shirlei voltou a sua casa para buscar roupas para o marido e retornou ao hospital acompanhada da
mãe dele, Rosélia Pires Teresa, 60.
"Eu conversei com meu filho,
que estava ainda na maca tomando
soro. Ele disse que não precisaria
mais das roupas porque iria embora logo. Por volta das 20h, fomos
avisadas de que ele havia morrido.
Não nos deixaram ver o corpo",
contou Rosélia.
Segundo os parentes, dois homens que seriam funcionários de
uma funerária próxima ao hospital
informaram sobre a morte e pediram para a família providenciar a
documentação para o sepultamento. Alegando falta de recursos, a família solicitou a remoção do corpo
para o IML.
A polícia requisitará o auto de
exame cadavérico feito em Nelson
Teresa para determinar a causa da
morte do rapaz.
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