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VIOLÊNCIA
Motivo seria desentendimento com colega de trabalho
Funcionário de hospital é suspeito de matar mãe de médica, diz polícia
DO "AGORA"
Um colega de trabalho da anestesista Vânia Aranha Zito, 45, é,
segundo a polícia, suspeito do assassinato da aposentada Marília
Aranha Zito, 63, mãe da médica.
Marília foi morta por envenenamento, na segunda, dentro de sua
casa, no Ipiranga (zona sul).
A acusação partiu da própria
médica, que disse ter presenciado
o crime e também ter sido agredida. Em seu segundo depoimento,
ela contou que o criminoso usava
máscara de pierrô e tinha nos bolsos ampolas com um líquido desconhecido. A substância teria sido
pingada na boca da aposentada e
injetada nos braços da médica.
Vânia apontou W.D.R.L., 38,
ex-presidiário, como suspeito. Ele
é técnico em gasoterapia (responsável por limpar instrumentos de
anestesia) do Hospital do Servidor Público Estadual -em que
ela era diretora do centro cirúrgico. Ela foi afastada anteontem.
Dias atrás, W. teria tido uma
discussão com a médica, motivada por motivos profissionais. Colegas teriam alertado a médica de
que W. era "perigoso". Ele ficou
quatro anos preso. Sua ficha criminal inclui passagens por roubo,
furto e estelionato. W., no 17º DP,
negou envolvimento. O delegado
Calixto Calil Filho disse que o técnico afirmou que estava com a família na noite do assassinato. Familiares confirmaram a versão.
Na casa dele, foram encontradas
diversas ampolas e instrumentos
hospitalares que serão analisados.
Ontem à noite, ele foi liberado.
Ontem, também foram ouvidos
a neta Míriam de Oliveira Zito, 19,
e o marido da aposentada, Vicente Pignataro, 72. "Meu nome e minha carreira estão sendo jogados
no lixo por causa desse crime",
disse a médica. Ela afirma ter certeza de que a pessoa que matou
sua mãe é da área médica.
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