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São Paulo, quinta-feira, 19 de junho de 2003

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VIOLÊNCIA

Motivo seria desentendimento com colega de trabalho

Funcionário de hospital é suspeito de matar mãe de médica, diz polícia

DO "AGORA"

Um colega de trabalho da anestesista Vânia Aranha Zito, 45, é, segundo a polícia, suspeito do assassinato da aposentada Marília Aranha Zito, 63, mãe da médica. Marília foi morta por envenenamento, na segunda, dentro de sua casa, no Ipiranga (zona sul).
A acusação partiu da própria médica, que disse ter presenciado o crime e também ter sido agredida. Em seu segundo depoimento, ela contou que o criminoso usava máscara de pierrô e tinha nos bolsos ampolas com um líquido desconhecido. A substância teria sido pingada na boca da aposentada e injetada nos braços da médica.
Vânia apontou W.D.R.L., 38, ex-presidiário, como suspeito. Ele é técnico em gasoterapia (responsável por limpar instrumentos de anestesia) do Hospital do Servidor Público Estadual -em que ela era diretora do centro cirúrgico. Ela foi afastada anteontem.
Dias atrás, W. teria tido uma discussão com a médica, motivada por motivos profissionais. Colegas teriam alertado a médica de que W. era "perigoso". Ele ficou quatro anos preso. Sua ficha criminal inclui passagens por roubo, furto e estelionato. W., no 17º DP, negou envolvimento. O delegado Calixto Calil Filho disse que o técnico afirmou que estava com a família na noite do assassinato. Familiares confirmaram a versão. Na casa dele, foram encontradas diversas ampolas e instrumentos hospitalares que serão analisados. Ontem à noite, ele foi liberado.
Ontem, também foram ouvidos a neta Míriam de Oliveira Zito, 19, e o marido da aposentada, Vicente Pignataro, 72. "Meu nome e minha carreira estão sendo jogados no lixo por causa desse crime", disse a médica. Ela afirma ter certeza de que a pessoa que matou sua mãe é da área médica.


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