DE NOVA YORK

Um júri popular reunido anteontem em San Diego, na Califórnia, considerou o namorado norte-americano da garçonete Patrícia Gallego culpado de estupro, homicídio doloso (com intenção de matar) e mutilação do cadáver da brasileira, assassinada em 10 de agosto de 2000.
Na semana que vem, a corte examina as evidências para decidir se Calvin Parker, 32, será condenado à morte ou pegará prisão perpétua. Durou menos de um mês o julgamento do caso que ganhou à época as mídias americana e brasileira por sua crueldade.
Segundo provas apresentadas pela promotoria, Parker teria escrito uma "lista de tarefas" prévia ao assassinato, que ele efetivamente cumpriu: atacá-la ao chegar em casa, estuprá-la, enforcá-la e então cortar sua garganta, drenar o sangue de seu corpo na banheira, cortar e queimar todos os dedos das mãos para apagar as impressões digitais, esquartejar, embrulhar e despejar os pedaços de seu corpo na lixeira.
Segundo Richard Gates, advogado de defesa, seu cliente queria casar-se com Patrícia, então com 29 anos, e a matou quando esta se recusou.
Ao ouvirem o veredito, os pais da brasileira, que vieram aos EUA apenas para acompanhar o julgamento, choraram e se abraçaram. (SD)


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