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Polícia prende faxineiro acusado de matar advogado na av. Paulista
DA REPORTAGEM LOCAL
Policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP)
esclareceram a morte do advogado Antônio Manoel Vianna de
Morais, 44, morto a facadas no dia
26 de junho, em seu apartamento
na avenida Paulista, 1.195. O faxineiro do prédio, Carlos Eduardo
Silva, 24, teria confessado o crime.
Ele teve sua prisão provisória decretada por dez dias.
Morais era filho do criminalista
José Benedito Vianna de Morais
- morto em novembro de
1998-, idealizador e criador da
Polícia Federal. Amigo do ex-presidente Jânio Quadros, a ele se deve também a criação da Guarda
Civil Metropolitana de São Paulo.
O delegado Luiz Eduardo Marturano contou que a vítima foi encontrada no dia seguinte ao crime, num dos quartos do apartamento, com várias facadas na cabeça e a arma fincada no pescoço.
A casa estava toda revirada, com
dois quartos trancados. A família
deu por falta da carteira da vítima.
A empregada estranhou que o
celular de Morais estivesse jogado
dentro do vaso sanitário e chamou a família e a polícia.
Marturano conta que chegou ao
acusado após ter sido alertado pela administração do condomínio
de que ele havia faltado ao trabalho desde o dia posterior ao crime
até o último dia 12, quando apresentou um atestado médico
apontando um ferimento em um
dedo da mão direita.
A polícia sabia que havia ocorrido luta corporal com o assassino e
isso reforçou a suspeita. Outro fato relevante, segundo Marturano,
é que Silva, apesar de ganhar R$
430 de salário, não foi receber o
mesmo desde o último dia 5. Silva
contou que foi ao apartamento da
vítima para cuidar da jardineira,
bico que estava habituado a fazer
para vários moradores.
O faxineiro teria contado que
jogou o celular do vaso sanitário
depois que ele começou a tocar.
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