UOL


São Paulo, sábado, 19 de julho de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MUNDO ANIMAL

Visitante passa por áreas que são restritas de dia

Iluminado por tochas, zoológico abre visitação noturna monitorada

DA REPORTAGEM LOCAL

Anoitece e as primeiras tochas começam a ser acesas. Ao redor, a mata atlântica e diversos animais. Sons de pássaros, como os da coruja. Sons de animais, como os dos macacos. Subitamente um avião passa próximo à cabeça do observador. Um avião? Sim, um avião, afinal o passeio é feito a poucos quilômetros do aeroporto de Congonhas, na zona sul.
A situação pode ser conferida em uma nova modalidade de visitação que o zoológico de São Paulo inaugurou: o passeio noturno pelas instalações da instituição. Monitores, com lanternas, acompanham grupos de no máximo 40 pessoas pelas atrações que antes somente poderiam ser vistas durante o dia. As ruas do zoológico são iluminadas com tochas.
"Esse é o momento de maior emoção do passeio", informa o monitor que acompanha o grupo em frente a um portão. A partir dali, o visitante tem acesso a uma área restrita -a chamada zona de cambiamento.
Sem as barras de segurança que afastam o público das grades das jaulas, os visitantes podem ficar a menos de três passos dos animais, como leões e tigres, e ouvir os sons deles de perto.
Já os animais, com suas garras, também tentam alcançar o observador. Abaixam-se e dão o bote.
As visitas serão feitas duas vezes por mês, sempre às sextas-feiras. A próxima, no dia 25, já está lotada. Mas ainda restam vagas para as turmas do dia 15 e 29 de agosto. O custo do passeio, que dura 90 minutos, é de R$ 50.


Fundação Parque Zoológico de São Paulo, av. Miguel Stéfano, 4.241, Água Funda, zona sul. Telefone 0/xx/11/5073-0811, site www.zoologico.sp.gov.br


Texto Anterior: Há 50 anos
Próximo Texto: Urbanismo: Juiz manda Daslu fechar as portas em até 90 dias
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.