São Paulo, sexta-feira, 19 de agosto de 2005

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TERRA SEM LEI

Após crime, floresta do Rio segue esquecida

DA SUCURSAL DO RIO

Dentro de uma jaula de bambu e arame, o agente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) Márcio Castro das Mercês inicia amanhã uma greve de fome em protesto contra o abandono da Reserva Biológica do Tinguá após o assassinato do ambientalista Dionísio Júlio Ribeiro Filho.
A reserva é a única área verde da Baixada Fluminense. Passados seis meses do crime, não houve contratação de pessoal. Os quatro carros estão quebrados. Os 14 agentes são insuficientes para patrulhar os 26 mil hectares da reserva. Sem fiscalização, voltaram os caçadores clandestinos.
Ambientalistas propuseram anteontem ao Ministério Público Federal e ao Estadual a abertura de ações civis contra a ministra Marina Silva e o Ibama.
O gerente-executivo do Ibama no Estado do Rio, Edson Bedim, disse que a falta de pessoal não tem impedido a realização de ações de combate a caçadores e palmiteiros. (SERGIO TORRES)

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