São Paulo, sexta-feira, 19 de agosto de 2011

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TEREZINHA FLEURY DE OLIVEIRA ROSSI (1925-2011)

Selecionava os livros que teriam versão em braile

ANDRESSA TAFFAREL
DE SÃO PAULO

Quase toda a vida de Terezinha Fleury de Oliveira Rossi foi dedicada a ajudar pessoas cegas. A primeira foi Dorina Nowill, depois os deficientes atendidos pela fundação criada pela amiga.
Colegas de escola, as duas nunca mais se separaram. Na fundação, que oferece assistência a deficientes visuais, Terezinha era uma das responsáveis pela escolha dos livros que deveriam ser traduzidos para braile.
Também fez parte da elaboração dos primeiros livros falados, mais conhecidos hoje como audiolivros.
Tornou-se uma especialista no assunto. Frequentava congressos e viajava a outros países para mostrar o trabalho começado por Dorina ou para conhecer outras iniciativas de inclusão.
Casou-se em 1949 com o engenheiro-agrônomo Decio, mas com algumas exigências: manteria o seu carro, continuaria a trabalhar e, para cuidar da casa, contratariam uma empregada.
Muito vaidosa, se arrumava mesmo que nem fosse sair de casa. Também gostava de contar piadas. Conta a família que, quando era mais nova, andava até com um livro de anedotas, apesar de o marido não gostar muito.
Há oito anos, após perder um filho que tinha problemas com alcoolismo, passou a ajudar também pessoas alcoólatras, frequentando grupos de assistência.
Sofria de problemas do coração. Morreu no domingo, aos 85 anos, de insuficiência cardíaca. Deixa viúvo, as filhas Alice e Maria Isabel, cinco netos e seis bisnetos.
A missa do sétimo dia será às 11h de hoje, na igreja São José, Jardim Europa, SP.

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