São Paulo, Domingo, 19 de Setembro de 1999
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Brasileiro quer antena curta

da Reportagem Local

As mulheres preferem celular com tampinha. Por transportá-los em geral na bolsa, elas temem que o aparelho seja involuntariamente desligado ao entrar em contato com um chaveiro ou objetos que pressionem as teclas.
É o que diz Silvia Cezar, diretora de marketing do setor de comunicação pessoal da Motorola.
Os norte-americanos não se incomodam com celular dotado de uma longa antena. Os brasileiros, ao contrário, gostam de uma antena pequenininha, mais discreta.
É o que diz Aldo Moino, diretor de marketing da Ericsson.
Essas duas empresas, que estão entre as maiores na produção ou importação de aparelhos, têm um bom estoque de informações curiosas sobre a relação do usuário com seu telefone celular.
A começar pela mudança do perfil do consumidor, que era antes um executivo de alto poder de compra e que hoje incorporou profissionais autônomos que utilizam o telefone mais como um instrumento de trabalho.
As empresas trabalham para produzir aparelhos cada vez mais miniaturizados. Sabem que o proprietário não tem mais o prazer em mostrá-lo, para com isso ganhar status. E prestam bem mais atenção aos atributos técnicos no momento da escolha da marca ou do modelo.
Ao ser indagado sobre o que espera de um celular, as duas primeiras respostas são hoje a necessidade de falar e ser ouvido com qualidade de som em qualquer lugar que se esteja. A duração das baterias é outro item que pesa na hora da escolha. (JBN)


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