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Brasileiro quer
antena curta
da Reportagem Local
As mulheres preferem celular
com tampinha. Por transportá-los em geral na bolsa, elas temem
que o aparelho seja involuntariamente desligado ao entrar em
contato com um chaveiro ou objetos que pressionem as teclas.
É o que diz Silvia Cezar, diretora
de marketing do setor de comunicação pessoal da Motorola.
Os norte-americanos não se incomodam com celular dotado de
uma longa antena. Os brasileiros,
ao contrário, gostam de uma antena pequenininha, mais discreta.
É o que diz Aldo Moino, diretor
de marketing da Ericsson.
Essas duas empresas, que estão
entre as maiores na produção ou
importação de aparelhos, têm um
bom estoque de informações curiosas sobre a relação do usuário
com seu telefone celular.
A começar pela mudança do
perfil do consumidor, que era antes um executivo de alto poder de
compra e que hoje incorporou
profissionais autônomos que utilizam o telefone mais como um
instrumento de trabalho.
As empresas trabalham para
produzir aparelhos cada vez mais
miniaturizados. Sabem que o
proprietário não tem mais o prazer em mostrá-lo, para com isso
ganhar status. E prestam bem
mais atenção aos atributos técnicos no momento da escolha da
marca ou do modelo.
Ao ser indagado sobre o que espera de um celular, as duas primeiras respostas são hoje a necessidade de falar e ser ouvido com
qualidade de som em qualquer
lugar que se esteja. A duração das
baterias é outro item que pesa na
hora da escolha.
(JBN)
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