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Dólar emperra
difusão maior
da Reportagem Local
Funcionam no Brasil 28 milhões de linhas telefônicas convencionais. As 22 operadoras de
telefonia celular acreditam que
poderão dentro de dois ou três
anos alcançar a mesma cifra.
A velocidade de expansão da
chamada rede móvel foi atrapalhada pela desvalorização do real
no início do ano, diz Luiz Gonzaga Leal, diretor-superintendente
da Telemig-Celular e superintendente técnico da Acel, a associação nacional do setor.
Como os aparelhos hoje no
mercado têm no mínimo 80% dos
componentes importados, o preço se tornou um gargalo para o
barateamento do serviço.
Leal também nota que os fabricantes de aparelhos estão com a
demanda excessivamente ampliada em razão do sucesso comercial do pré-pago -o celular
abastecido pelos créditos que o
cliente compra em cartão.
Só quando essa demanda cair é
que eles se sentirão obrigados a
pensar em baixar seus preços.
Hoje o celular mais barato custa
em torno de R$ 300.
A Acel, diz Gonzaga Leal, trabalha com um cenário em que a chegada de uma nova geração de celulares, dentro de mais ou menos
dois anos, permitirá a ampliação
dos serviços e a fixação de diferenciais para o cliente de maior
renda e exigências.
Os novos aparelhos, a exemplo
do que já ocorre na Europa e nos
Estados Unidos, transmitem e recebem mensagens e permitem
acesso à Internet, o que coincidirá
com a chegada ao mercado brasileiro de computadores portáteis
mais baratos.
(JBN)
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