São Paulo, Domingo, 19 de Setembro de 1999
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Dólar emperra difusão maior

da Reportagem Local

Funcionam no Brasil 28 milhões de linhas telefônicas convencionais. As 22 operadoras de telefonia celular acreditam que poderão dentro de dois ou três anos alcançar a mesma cifra.
A velocidade de expansão da chamada rede móvel foi atrapalhada pela desvalorização do real no início do ano, diz Luiz Gonzaga Leal, diretor-superintendente da Telemig-Celular e superintendente técnico da Acel, a associação nacional do setor.
Como os aparelhos hoje no mercado têm no mínimo 80% dos componentes importados, o preço se tornou um gargalo para o barateamento do serviço.
Leal também nota que os fabricantes de aparelhos estão com a demanda excessivamente ampliada em razão do sucesso comercial do pré-pago -o celular abastecido pelos créditos que o cliente compra em cartão.
Só quando essa demanda cair é que eles se sentirão obrigados a pensar em baixar seus preços. Hoje o celular mais barato custa em torno de R$ 300.
A Acel, diz Gonzaga Leal, trabalha com um cenário em que a chegada de uma nova geração de celulares, dentro de mais ou menos dois anos, permitirá a ampliação dos serviços e a fixação de diferenciais para o cliente de maior renda e exigências.
Os novos aparelhos, a exemplo do que já ocorre na Europa e nos Estados Unidos, transmitem e recebem mensagens e permitem acesso à Internet, o que coincidirá com a chegada ao mercado brasileiro de computadores portáteis mais baratos. (JBN)


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