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Para líder, "gay é anormal"
da Reportagem Local
O líder da Frente Anti-Caos responde pelo nome de Tomaz Malthus (estudioso que pregava que a
população crescia em proporção
maior do que a produção de alimentos). Ele diz ser um engenheiro civil, com 30 anos.
Malthus se recusou a encontrar
a reportagem da Folha e só aceitou dar entrevista por e-mail. Segundo ele, o grupo tem cerca de
500 participantes, o que não foi
comprovado. O grupo nunca se
reuniu publicamente. Por enquanto, ninguém sabe quantas
pessoas integram a frente.
O site do grupo diz que os homossexuais "não são pessoas normais". Prega que homossexuais
não sejam empregados e que locais onde homossexuais trabalham sejam boicotados. Um dos
cartazes espalhados pelo grupo
diz: "Homossexual hoje, aidético
amanhã".
Em seu discurso, Malthus diz
que homossexuais fazem sexo
sem preservativo com o objetivo
de contaminar o maior número
de pessoas. Ele afirma também
que o homossexual é "depravado
e promíscuo".
Segundo Malthus, o grupo não
pratica atos de violência e a maioria dos participantes é da cidade
de São Paulo.
Em carta que foi enviada pelo
mesmo Tomaz Malthus a Luiz
Mott, ele diz que "o estilo de vida
homossexual é execrável." "Vocês
não têm o direito de esfregar seu
estilo de vida aberrante na cara de
pessoas normais", escreveu a
Mott.
(AL)
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