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Em 2º dia de cerco, Elias Maluco ainda é foragido
DA SUCURSAL DO RIO
Fracassou pelo segundo dia a
operação que mobiliza 500 policiais civis nas buscas ao traficante
Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, no complexo do Alemão
(zona norte do Rio). Ele é acusado
de assassinar o repórter da TV
Globo Tim Lopes, em 2 de junho,
na Grota (favela do complexo).
Até a noite de ontem, a operação resultou em oito prisões. Alguns dos suspeitos portavam drogas, dois morteiros e uma granada caseira. Dois irmãos detidos
-um deles menor- teriam servido comida a Elias Maluco ontem. Segundo a polícia, com eles
havia rádios supostamente usados para falar com o traficante.
"Não podemos arriscar um prazo. Isso não é atividade previsível.
Temos que lidar com fatos concretos. A nossa expectativa é realizar a prisão", disse o chefe da Polícia Civil, Zaqueu Teixeira. No entanto o secretário da Segurança
havia fixado prazo de um mês,
que vai expirar em oito dias.
Questionado, Teixeira disse que
quer prendê-lo o quanto antes.
No morro do Alemão, vizinho à
Grota, a operação da polícia irritou moradores, pois os policiais
serraram um cruzeiro que teria sido presente de uma paróquia.
A situação da cúpula da segurança do Estado se agravou no
fim da tarde de ontem, com o pedido de exoneração do subsecretário administrativo da Secretaria
da Segurança, Ronaldo Rangel. A
secretaria disse que ele alegou
motivos pessoais para deixar o
cargo e que não houve desentendimentos. O pedido ainda não foi
oficializado. O coronel José Mota
de Souza, adjunto de Rangel, ficará interinamente no cargo.
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