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Para Promotoria, informação pode ter vazado
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério Público Federal
desconfia que houve vazamento de informação da operação
em que o homem apontado como o maior contrabandista de
cigarros do país, Roberto Eleutério da Silva, foi preso.
Os três computadores
apreendidos pela polícia em escritórios de empresas ligadas a
ele, no último dia 3, estavam
sem os discos rígidos (HDs),
onde estariam armazenados
dados como a contabilidade do
grupo.
Folhas de papel apreendidas
nesses endereços, que serviam
como rascunho e tinham registros de gastos, mostraram haver um rígido controle nos escritórios, que incluía, por
exemplo, lançamentos relativos à compra de lanches com
os números das notas fiscais.
Sem esses dados, a Procuradoria da República deixou de
reunir possíveis evidências sobre a folha de pagamento dos
policiais que trabalhariam para
o esquema do contrabandista
de cigarros.
Lobão e mais nove pessoas ligadas a ele foram denunciadas
anteontem pelo Ministério Público Federal sob a acusação de
formação de quadrilha, contrabando, falsificação de selo de
impostos, falsidade ideológica,
lavagem de dinheiro e evasão
de divisas.
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