|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
DESARMAMENTO
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Luiz Eduardo Greenhalgh, diz que tentará anular alterações
Thomaz Bastos diz que estatuto mudou "para pior"
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro da Justiça, Márcio
Thomaz Bastos, disse que as alterações votadas pela Comissão de
Segurança Pública da Câmara dos
Deputados mudaram o Estatuto
do Desarmamento "para pior". O
projeto dispõe sobre o registro, o
porte e a venda de armas no país.
"Nós esperamos que ele mude
para melhor e volte a ser aquele
que veio do Senado. O projeto que
saiu do Ministério da Justiça é
mais equilibrado", afirmou ele.
O substitutivo aprovado, da deputada Laura Carneiro (PFL-RJ),
ampliou a possibilidade de venda
e liberação do porte de armas e retirou a proposta de um referendo,
marcado para 2005.
O substitutivo do projeto foi votado anteontem após um acordo
acertado entre os líderes do governo e dos partidos. Mesmo assim, descaracterizou a proposta
original do Ministério da Justiça.
O porte de armas deixou de ser
inafiançável e as profissões com a
permissão aumentaram: oficiais
de Justiça, fiscais do Ibama, agentes penitenciários e seguranças.
O ministro criticou a adesão de
magistrados a cursos de defesa e à
compra de pistolas calibre .40, de
uso restrito das Forças Armadas.
O provável novo relator da matéria, deputado Luiz Eduardo
Greenhalgh (PT-SP), afirma que
vai modificar o texto e recuperar o
projeto original aprovado no Senado. "O projeto foi desfigurado,
mutilado, navalhado, todo furado
a bala", disse ele, que é presidente
da Comissão de Constituição e
Justiça da Câmara, última etapa
antes de ir ao plenário.
Texto Anterior: Há 50 anos Próximo Texto: Segurança: Acusado de matar juiz é preso em Angra Índice
|