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No Rio, ameaça de multa não funcionou
DA SUCURSAL DO RIO
Em maio do ano passado, o prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL)
lançou mais um factóide ao publicar um decreto que previa multas
para todos os motoristas que parassem em fila dupla na avenida
Atlântica (Copacabana, zona sul)
para combinar preços e programas com prostitutas e travestis.
Na ocasião, Maia alegou que a
medida inibiria o turismo sexual
na orla de Copacabana que, segundo ele, estava sendo muito
prejudicial à imagem da cidade.
Os motoristas multados teriam
a placa do carro publicada no
"Diário Oficial" do município.
Na época, a medida foi contestada por advogados, sob a argumentação de que o decreto da
Prefeitura do Rio era inconstitucional. Apesar de o decreto ainda
não ter sido revogado, nenhum
motorista chegou a ser multado.
A medida chegou a causar uma
grande polêmica logo na primeira
semana. Depois, foi esquecida pelo prefeito, que não voltou mais
ao assunto.
As prostitutas e os travestis não
deixaram o ponto mais famoso da
orla do Rio. Todas as noites, seminus, eles desfilam pelo calçadão
de Copacabana.
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