São Paulo, quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

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No Rio, ameaça de multa não funcionou

DA SUCURSAL DO RIO

Em maio do ano passado, o prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL) lançou mais um factóide ao publicar um decreto que previa multas para todos os motoristas que parassem em fila dupla na avenida Atlântica (Copacabana, zona sul) para combinar preços e programas com prostitutas e travestis.
Na ocasião, Maia alegou que a medida inibiria o turismo sexual na orla de Copacabana que, segundo ele, estava sendo muito prejudicial à imagem da cidade.
Os motoristas multados teriam a placa do carro publicada no "Diário Oficial" do município.
Na época, a medida foi contestada por advogados, sob a argumentação de que o decreto da Prefeitura do Rio era inconstitucional. Apesar de o decreto ainda não ter sido revogado, nenhum motorista chegou a ser multado.
A medida chegou a causar uma grande polêmica logo na primeira semana. Depois, foi esquecida pelo prefeito, que não voltou mais ao assunto.
As prostitutas e os travestis não deixaram o ponto mais famoso da orla do Rio. Todas as noites, seminus, eles desfilam pelo calçadão de Copacabana.


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